ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE MILHO PARA PRODUTIVIDADE DE MATÉRIA SECA E DEGRADABILIDADE RUMINAL DA SILAGEM
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v1n02p%25pKeywords:
Zea mays, qualidade da silagemAbstract
Estudaram-se os fatores de adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho para caracteres associados a qualidade da silagem, em diferentes condições ambientais. Foram avaliadas dez cultivares em diferentes locais e safras agrícolas (Capinópolis, Janaúba, Lavras e Sete Lagoas, nas safras de 1997/98, 1998/99 e 1999/00, e Coronel Pacheco, nas safras de 1997/98 e 1998/99). Em todos os ambientes, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições. No estádio farináceo-duro, procedeu-se à colheita das plantas da parcela, que foram cortadas e pesadas, para a determinação do peso da amostra seca ao ar. Em seguida, a matéria seca das amostras das repetições de cada cultivar foi misturada, moída e passada em peneira de 5 mm, para a avaliação da degradabilidade in situ da matéria seca, após 24 horas de incubação no rúmem de bovino. As análises de adaptabilidade e estabilidade foram realizadas utilizando os procedimentos de Eberhart e Russel (1966) e Annicchiarico (1992). Foi estimado também um índice para seleção das cultivares, obtido a partir da multiplicação do caráter produção de matéria seca pela degradabilidade, utilizando as médias de cada ambiente. Observou-se que a interação cultivares e ambientes foi significativa apenas para o caráter produtividade de matéria seca. As cultivares avaliadas diferiram quanto à adaptabilidade e à estabilidade de produtividade de matéria seca. A metodologia de Annicchiarico (1992) discriminou as cultivares superiores quanto à produtividade de matéria seca, em que as cultivares CO 9621, DINA 1000 e DINA 657 foram as que apresentaram menor risco de baixa produtividade de matéria seca. Essas cultivares foram também as que apresentaram melhor desempenho, de acordo com o índice utilizado.
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