SELETIVIDADE DA CULTURA DO MILHO AO HERBICIDA CLOMAZONE POR MEIO DO USO DE DIETHOLATE
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v2n01p%25pKeywords:
toxicidade, dose resposta, herbicida, safener.Abstract
Com o objetivo de avaliar a seletividade de clomazone na cultura do milho através do uso de dietholate, foram instalados dois experimentos, sob condições de casa-de-vegetação e laboratório, na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG. Sementes do milho BRS 2223 foram tratadas ou não com dietholate, na proporção de 500g para 100Kg de semente. Os tratamentos herbicidas foram oito doses de clomazone (0,0; 62,5; 125,0; 250,0; 500,0; 1000,0; 2000,0; 4000,0g/ha). As plantas de milho provenientes de sementes não tratadas com dietholate apresentaram índices estimados de 50% de fitotoxicidade, aos 14 DAA, em função da dose de 1203g/ha de clomazone, enquanto que esse índice somente foi estimado nas plantas de milho provenientes de sementes tratadas com dietholate, em função da dose de 1921g/ha de clomazone. As diferenças no acúmulo de matéria seca aérea das plantas de milho tratadas ou não com dietholate foram observadas a partir da dose de 2000g/ha de clomazone. Reduções de 80% e 90% no acúmulo da matéria seca aérea foram detectadas com a dose de clomazone a 4000g/ha, em plantas provenientes de sementes tratadas ou não com dietholate, respectivamente. O teor de clorofila foi reduzido em 50% com a dose de 784g/ha e 1740g/ha, em plantas provenientes de sementes com ou sem dietholate, respectivamente. Em experimento in vitro, sementes tratadas na mesma proporção com dietholate foram crescidas em meio de cultura com a adição de clomazone (4, 8, 16, 32 e 64 ppm). As reduções estimadas do teor de clorofila nas plantas in vitro foram de 31,1% e 83,9, para as plantas provenientes de sementes tratadas ou não com dietholate, respectivamente. Os resultados permitem inferir que o uso do protetor de sementes dietholate aumenta a seletividade de cultivares de milho ao herbicida clomazone.
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