ASPECTOS ECONÔMICOS DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MILHO EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v4n03p%25pPalavras-chave:
cerrado, semeadura direta, Zea mays.Resumo
O nitrogênio (N) é o nutriente absorvido em maiores quantidades pelo milho, o que mais influencia a produtividade de grãos e mais onera o custo de produção da cultura. Com o objetivo de analisar economicamente as melhores dose e época de aplicação do N, na forma de uréia, na cultura do milho em plantio direto, foi conduzido um estudo na fazenda experimental da UNESP/FEIS, no município de Selvíria, MS, nos anos agrícolas de 1998/99 e 1999/00, num Latossolo Vermelho distroférrico, originalmente recoberto por vegetação de cerrado. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial incompleto (6 x 3) + 1 (testemunha: 0kg/ha), constituídos pelas combinações de três doses de N (60, 120 e 180kg/ha) com seis parcelamentos do N (todo o N na semeadura, todo o N no de estádio quatro a seis folhas, todo o N no estádio de oito a dez folhas, metade do N na semeadura e metade no estádio quatro a seis folhas, metade do N na semeadura e metade no estádio de oito a dez folhas, e metade do N no estádio de quatro a seis folhas e metade no estádio de oito a dez folhas). A maior receita líquida e o maior índice de lucratividade foram alcançados com a dose de 120kg/ha de N, aplicada metade na semeadura + metade no estádio de quatro a seis folhas. A máxima eficiência econômica, considerando somente a relação preço do N/preço do produto de 8,25/1, foi alcançada com a dose de 126kg/ha de N, também aplicada metade na semeadura e o restante no estádio de quatro a seis folhas.
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