COMPORTAMENTO DE DIFERENTES CLASSES GENÉTICAS DE MILHO COM RELAÇÃO À ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE

Autores

  • SÉRGIO JOSÉ ALVES
  • JOSÉ FRANCISCO FERRAZ DE TOLEDO
  • PEDRO MÁRIO DE ARAÚJO
  • DEOCLÉCIO DOMINGOS GARBUGLIO

DOI:

https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v5n02p%25p

Palavras-chave:

estabilidade e adaptabilidade, milho

Resumo

Realizaram-se experimentos em dois anos agrícolas (1992/1993 e 1993/1994) em doze locais, num total de 19 ambientes, visando avaliar os efeitos ambientais e a estabilidade e adaptabilidade de 16 cultivares de milho, dentre as quais: dois híbridos triplos (P 3230 e G 500); três híbridos duplos (C 525, BR 201 e HD 25); sete variedades, (OC 202, BR 106, IAPAR 26, IAPAR 50, IAPAR 51, IAPAR 52 e PMI 8601) e quatro híbridos intervarietais, (HI 8901, HI 8902, 8735, HI 8768). As interações ano x local e ano x genótipo x local foram significativas (P< 0,01), demonstrando que os genótipos avaliados apresentaram respostas diferenciadas, quando testados em diferentes ambientes. De acordo com a metodologia proposta por Eberhart & Russel (1966), observou-se que os híbridos triplos P 3230, G 500 e o duplo BR 201 foram considerados responsivos e adaptados a todos os ambientes, ao passo que as variedades IAPAR 50, IAPAR 51, IAPAR 52 e PMI 8601 tiveram responsividade média e foram pobremente adaptadas. A variedade IAPAR 26 teve baixa responsividade e adaptabilidade. Utilizando-se o modelo bissegmentado (Cruz et al.,1989), observou-se que, nos ambientes desfavoráveis, os híbridos triplos P 3230, G 500, e os duplos C 525 e BR 201 foram considerados responsivos, a variedade IAPAR 26 foi considerada pouco responsiva e as demais cultivares tiveram responsividade média. Nos ambientes favoráveis, os híbridos intervarietais HI 8735 e HI 8768 foram considerados responsivos, enquanto que o híbrido duplo C 525 foi considerado pouco responsivo, as demais foram consideradas de responsividade média. O modelo bissegmentado, utilizado em conjunto ao modelo de regressão linear única, permitiu constatar que as classes genéticas formadas por híbridos triplos e híbridos duplos, além das produtividades superiores, apresentaram ampla adaptabilidade e maiores responsividades, quer seja em ambientes desfavoráveis ou favoráveis, quando comparadas às classes genéticas formadas por variedades e híbridos intervarietais avaliadas nesse conjunto.

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Publicado

16-05-2010

Como Citar

ALVES, S. J., TOLEDO, J. F. F. D., ARAÚJO, P. M. D., & GARBUGLIO, D. D. (2010). COMPORTAMENTO DE DIFERENTES CLASSES GENÉTICAS DE MILHO COM RELAÇÃO À ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE. REVISTA BRASILEIRA DE MILHO E SORGO, 5(02). https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v5n02p%p

Edição

Seção

Comunicação Científica

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