ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS: AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E MELHORIAS DE QUALIDADE EM DESENVOLVIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v1n01p%25pPalavras-chave:
Alimentos geneticamente modificados, qualidadeResumo
A utilização de estudos toxicológicos com animais na avaliação de segurança de compostos como pesticidas e aditivos alimentares encontra-se bem estabelecida. Nestes casos, animais são alimentados diretamente com esses compostos, em doses muito superiores ao nível de exposição esperado para consumo humano, estabelecendo-se limites seguros, através da aplicação de fatores de segurança apropriados. Já os alimentos, devido à ampla variação em sua composição e valor nutricional, além de seu volume e efeito na saciedade, só podem ser fornecidos a animais em quantidades equivalentes a um baixo número de múltiplos daquelas quantidades que provavelmente estariam presentes em uma dieta humana. Assim, as dificuldades para se aplicar testes toxicológicos tradicionais a alimentos fizeram com que uma abordagem alternativa fosse requerida para a avaliação de segurança de alimentos geneticamente modificados, o que levou a OECD, em 1993, a formular o conceito de equivalência substancial. O artigo trata, na forma de uma pequena revisão, dos principais componentes da avaliação de segurança de alimentos geneticamente modificados, que é direcionada pelo estabelecimento de sua equivalência substancial. Apresenta, de maneira breve, outros tópicos relacionados ao assunto, como rotulagem e a utilização, no processo de transformação, de genes marcadores que conferem resistência a antibióticos. Discute também a utilização da modificação genética no desenvolvimento de plantas com algum tipo de melhoria em sua qualidade nutricional ou em suas características pós-colheita; são apresentados exemplos de produtos em desenvolvimento nos Estados Unidos, onde milhares de testes de campo estão autorizados.
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