RESISTÊNCIA DO MILHO (Zea mays L.) TRANSGÊNICO (Bt) À LAGARTA-DO-CARTUCHO, Spodoptera frugiperda (Smith) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE)
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v1n03p%25pKeywords:
Insecta, biologia, manejo de pragas, biotecnologia, imunidade.Abstract
No Brasil, a utilização de milho transgênico (Bt) pode reduzir perdas causadas por vários lepidópteros-pragas, equivalentes a aproximadamente 500 milhões de dólares anuais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os híbridos de milho Bt disponíveis no mercado americano para resistência à lagarta-do-cartucho do milho (LCM), Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). Nove híbridos de milho Bt expressando as toxinas Cry 1F, Cry 1A(b), Cry 1 A(c) e Cry 9C, além de um híbrido (MP 704 X 707) expressando resistência natural para a LCM, foram comparados num experimento, em campo, em blocos ao acaso, com parcela subdividida e quatro repetições. Nas parcelas, foram comparados os dez híbridos e, nas subparcelas, as versões Bt versus não-Bt, ou híbrido com resistência natural versus susceptível. A infestação artificial foi realizada 33 dias após a semeadura e as avaliações basearam-se no número de larvas sobreviventes, aos 10 e 15 dias após a infestação, peso das larvas sobreviventes e notas de danos nas plantas. Para todas as variáveis estudadas, os resultados demonstraram diferenças significativas (P≤0,05) entre os híbridos avaliados. Também as testemunhas não-Bts diferiram significativamente dos respectivos híbridos Bts, exceto para aqueles expressando a toxina Cry 9C. O híbrido 2722 IMI, expressando a toxina Cry 1F, foi o mais resistente (imune) e os híbridos expressando a toxina Cry 1A(b) e a resistência natural foram moderadamente resistentes. Em geral, os híbridos transgênicos resistentes produziram cerca de 32% a mais de grãos que as testemunhas suscetíveis.
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