DOSES, EFICIÊNCIA E USO DE NITROGÊNIO POR SEIS CULTIVARES DE MILHO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v4n02p%25pPalavras-chave:
doses de N, cultivares, N-plantaResumo
O nitrogênio é o nutriente mais exigido pela cultura do milho e, no solo, sofre várias transformações, sendo que espécies e cultivares respondem diferentemente à sua aplicação. O presente trabalho teve por objetivo estudar doses de N em seis cultivares de milho e a eficiência de uso desse nutriente pela cultura, em região de cerrado, no município de Selvíria-MS, em latossolo vermelho, textura argilosa, hipodistrófico, álico. Utilizou-se espaçamento entre linhas de 0,80m e cinco plantas por metro de sulco, após o desbaste. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, arranjado em esquema fatorial 4 x 6 (quatro doses de N e seis cultivares de milho), em 6 repetições. O N foi aplicado nas doses de 0, 30, 90 e 180kg/ha, sendo 30kg/ha aplicados na semeadura, quando pertinente e, o ressante em cobertura, no estádio de 6 a 8 folhas. Avaliaram-se o número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, diâmetro do colmo, tamanho de espiga, número de espigas em 10m, massa de 100 grãos, massa seca das plantas no florescimento e na maturação fisiológica, produtividade de grãos e eficiência de uso do nitrogênio, através da relação produtividade de grãos pela quantidade de N aplicada. Avaliaram-se também os componentes da eficiência de N. Houve diferença de produtividade entre as cultivares e a dose estimada de N que propiciou a máxima produtividade de grãos foi de 110kg/ha. A eficiência do uso de nitrogênio de todos os híbridos diminuiu quando se aumentou a dose de N aplicada e, para todas as doses de N, o híbrido DKB 333B foi o que apresentou maior eficiência de uso e as variedades BR 106 e Sol da Manhã apresentaram menor eficiência.
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