COMPARAÇÃO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE PROGRAMAÇÃO DE IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR EM MILHO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v4n02p%25pPalavras-chave:
redes neurais, cultura do milho.Resumo
Uma das estratégias mais simples, embora pouco precisa, para programar irrigações é utilizar a média da evapotranspiração de referência (ETo), de uma série histórica de dados climáticos e através do método de balanço de água no solo. Com isso, é possível gerar um calendário de irrigações, com as respectivas datas e lâminas de água a serem aplicadas durante o ciclo da cultura. Desenvolveu-se um trabalho, com a cooperação da UFMG, com o objetivo de aumentar a precisão desse método, utilizando-se Redes Neurais Artificiais (RNAs) para ajustar e predizer a ETo diária, com base em uma série histórica de dados climáticos. Um experimento foi conduzido em duas épocas de plantio (27 de janeiro de 2003 e 02 de setembro de 2003), para testar a precisão desse método em relação ao uso da média de ETo, da ETo predita por RNAs sem ajuste, da ETo calculada diariamente e da evaporação da água do tanque Classe A (ECA), através do balanço de água no solo e do uso de tensiômetros. O manejo das irrigações pelo balanço de água no solo, utilizando-se a ETo estimada diariamente pelo método de Penman-Monteith, considerado como padrão, utilizando-se dados de ETo ajustados e preditos por RNAs e utilizando-se a ECA, proporcionou as maiores produtividades de milho em ambos os experimentos. O manejo utilizando-se valores médios de ETo e valores de ETo preditos e não ajustados de uma série histórica de dados climáticos causou redução de produtividades de milho, em relação ao padrão.
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