PERCENTAGEM DE RECUPERAÇÃO DE NITROGÊNIO PELO MILHO, PARA DIFERENTES DOSES E PARCELAMENTOS DO FERTILIZANTE NITROGENADO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v6n03p%25pPalavras-chave:
Zea mays L., plantio direto, efeito residual.Resumo
Este estudo objetivou analisar a recuperação do nitrogênio pelo milho, submetido a diferentes doses e parcelamentos de N, em sistema de semeadura direta. O experimento foi conduzido na ESALQ/USP, em um solo de textura franco-arenosa. O projeto envolveu dois cultivos de milho (safras 2003/04 e 2004/05) e um de aveia preta, cultivada na entressafra. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em um esquema fatorial incompleto (3x2) + 1 (testemunha: 0 kg/ha). Utilizaram-se três doses de N (60, 120 e 180 kg/ha N) e dois parcelamentos de N (30kg/ha de N na semeadura e o restante em cobertura; 60 kg/ha de N na semeadura e o restante em cobertura). A aplicação de fertilizante, enriquecido com 15N, para utilização do método isotópico, foi feita, na dose de 120kg/ha de N, em subparcelas, apenas no primeiro cultivo do milho. Avaliaram-se: teor de N nas plantas, abundância de 15N, recuperação do N fertilizante pelas culturas pelo método da diferença e método isotópico. A recuperação do N, pelo método da diferença, após os cultivos de milho, não diminuiu quando aumentou a dose de N aplicada e, para as doses de 120 e 180kg/ha de N, a aplicação de 60kg/ha, na semeadura, foi a que apresentou maior recuperação de N pelas plantas de milho. Na dose de 120kg/ha de N, o valor de percentagem de recuperação de N pelas plantas, encontrado pelo método da diferença, após o 1º cultivo de milho, foi superestimado, em média de 78,5%, quando comparado ao encontrado pelo método isotópico. O método da diferença não deve ser utilizado para estudos de efeitos residuais.
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