RELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS E AGRONÔMICAS E O ENFEZAMENTO PÁLIDO EM MILHO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v2n01p%25pPalavras-chave:
Zea mays, peroxidase, espiroplasma, Spiroplasma kunkelii.Resumo
Foram avaliadas, em plântulas de milho, características bioquímicas, como possíveis marcadores para seleção de genótipos resistentes ao enfezamento pálido, causado por Spiroplasma kunkelii bem como o efeito dessa doença sobre o crescimento e a produção de genótipos de milho. Para isto, espiroplasma foi inoculado nas plântulas das linhagens parentais susceptível, P1, e resistente, P2, e nas gerações F1, F2 e F3. Essas linhagens parentais, utilizadas também em intercruzamentos para obtenção das demais gerações, são oriundas do programa de melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. A altura das plantas (AP), a altura de espiga (AE) e a produção de grãos (PG) foram as características afetadas pela infecção por espiroplasma, que causou reduções médias de, respectivamente, 9,60%, 12,83% e 42% nesses parâmetros. Elevados valores, acima de 0,80, foram obtidos em correlações fenotípica e genotípica entre nota da espiga (NE) e severidade da doença enfezamento pálido (SEV), entre SEV e PG e entre NE e PG, mostrando que essas características podem ser utilizadas como critério para seleção de genótipos resistentes ao enfezamento pálido. Dentre as características bioquímicas avaliadas, verificou-se tendência de as plantas resistentes apresentarem maiores valores de teor de proteínas solúveis e menores valores de atividade específica da peroxidase (PODesp). As correlações fenotípicas entre os teores de ácidos ferúlico (FA) e 5,5’-di-ferúlico (DFA) e SEV não foram significativas e os zimogramas da peroxidase não apresentaram isoformas que estivessem associadas especificamente à resistência ou à susceptibilidade ao enfezamento pálido.
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