DESENVOLVIMENTO DO MILHO SOBRE DIFERENTES MANEJOS DE PALHADA, SULCADORES E VELOCIDADES DE SEMEADURA

Authors

  • EMERSON TROGELLO Universidade Federal de Viçosa
  • ALCIR JOSÉ MODOLO UTFPR
  • RIVANILDO DALLACORT UNEMAT
  • MURILO MESQUITA BAESSO USP
  • MARINA SCARSI UTFPR

DOI:

https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v13n2p142-153

Keywords:

Zea mays, semeadura direta, qualidade de semeadura, cobertura vegetal.

Abstract

 

O sistema de plantio direto preconiza a manutenção de cobertura vegetal sobre o solo, melhorando condições físicas, químicas e biológicas. Apesar dos grandes benefícios obtidos a partir da presença de cobertura, esta pode prejudicar a qualidade de semeadura e o desenvolvimento de diversas culturas, sendo necessário, por vezes, realizar o seu manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial da cultura do milho sob diferentes métodos de manejo de palha, mecanismos sulcadores e velocidades de semeadura. O experimento foi conduzido na região Sudoeste do estado do Paraná, utilizando-se o delineamento em blocos ao acaso, sob esquema de parcelas sub-subdivididas, com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. As parcelas constituíram diferentes manejos de palha, as subparcelas os diferentes mecanismos sulcadores e as sub-subparcelas as diferentes velocidades de semeadura. Avaliaram-se o número médio de dias para a emergência, a altura de plantas aos 35 dias após semeadura, o estande inicial da cultura e a porcentagem de cobertura da cultura aos 22 dias pós-semeadura. O manejo de aveia triturada apresentou melhores condições ao desenvolvimento inicial da cultura. Os diferentes sulcadores não influenciaram os parâmetros avaliados. A velocidade de semeadura influenciou significativamente apenas a altura de plantas aos 35 dias após semeadura.

Author Biographies

EMERSON TROGELLO, Universidade Federal de Viçosa

Formado em 2009 no curso de Agronomia pela Universidade Tecnologica Federal do Parana- UTFPR. Mestrado em agronomia no ano de 2012 por mesma universidade. Atualmente bolsista CAPES do programa de pós graduação strictu sensu nivel Doutorado na área de Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa.

ALCIR JOSÉ MODOLO, UTFPR

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2000), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2003) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2006). É professor do curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR desde 2006, ministrando as disciplinas de Mecanização Agrícola e Topografia. Desde 2008, atua como professor no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - PPGAG, onde ministra a disciplina Relação Máquina-solo-planta. No período de 2009 a 2011 foi coordenador substituto do Programa de Pós-Graduação em Agronomia - PPGAG. Atualmente, é assessor de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu do campus Pato Branco da UTFPR. É membro da Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola desde 2006. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Otimização e Seleção do Uso de Máquinas, desenvolvendo pesquisas nos seguintes temas: desenpenho de semeadoras-adubadoras e relação máquina-solo-planta.

RIVANILDO DALLACORT, UNEMAT

Atualmente atua como Coordenador do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGAT; Coordenador do Centro de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicado a Produção de Biodiesel - CETEGEO, UNEMAT, Campus Universitário de Tangará da Serra Professor Adjunto no Departamento de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Tangará da Serra. Atuante na área de Engenharia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: Agrometeorologia, Solos, Irrigação, Recursos hídricos, Meio Ambiente, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.

MURILO MESQUITA BAESSO, USP

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2001), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2005) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2009). Foi Professor Substituto de mecânica e mecanização agrícola na Universidade Federal de Viçosa e Professor Adjunto I, do Departemento de Engenharia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente é Professor Doutor da Universidade de São Paulo (USP), Campus de Pirassununga. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em mecânica e mecanização agrícola, Analise de Imagens e Aplicação de fitossanitários, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia de aplicação de fitossanitários, maquinas agrícolas, deficiência nutricional de nitrogênio, agricultura de precisão, forragicultura e sensoriamento remoto.

MARINA SCARSI, UTFPR

Atualmente é acadêmica do Curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. De 2009 a 2012 bolsista PIBIC/CNPq. Realizando estágio curricular obrigatório na empresa Monsanto do Brasil. Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nas seguintes áreas: desempenho de semeadoras-adubadoras e relação máquina-solo-planta.

Published

2014-10-01

How to Cite

TROGELLO, E., MODOLO, A. J., DALLACORT, R., BAESSO, M. M., & SCARSI, M. (2014). DESENVOLVIMENTO DO MILHO SOBRE DIFERENTES MANEJOS DE PALHADA, SULCADORES E VELOCIDADES DE SEMEADURA. REVISTA BRASILEIRA DE MILHO E SORGO, 13(2), 142–153. https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v13n2p142-153

Issue

Section

Scientific Paper

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