ASSOCIAÇÕES HERBICIDAS APLICADAS NA CULTURA DO MILHO PIPOCA EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v18n3p350-363Palavras-chave:
milhos especiais, seletividade, Zea mays.Resumo
Para assegurar a produtividade e qualidade do milho pipoca é fundamental evitar a interferência das plantas daninhas. Para isto, é necessário utilizar herbicidas que, além de proporcionarem bom controle, sejam seletivos à cultura.
O objetivo do trabalho foi avaliar a seletividade de associações herbicidas para a cultura do milho pipoca em diferentes estádios. Foram conduzidos dois experimentos a campo no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O Experimento I foi instalado em arranjo fatorial 7 x 2, sendo que o primeiro fator correspondeu a aplicação de mesotrione, tembotrione e nicosulfuron em duas doses de cada herbicida. O segundo fator foi constituído pela associação ou não com atrazine (2000 g ha-1). O Experimento II foi instalado em arranjo fatorial 4 x 3 + 1, no qual o primeiro fator foi constituído da aplicação dos herbicidas mesotrione + atrazine, tembotrione + atrazine, nicosulfuron + atrazine e atrazine. O segundo fator foi composto pelas aplicações em pós-emergência em três estádios fenológicos do milho pipoca (V2, V4 e V6). O tratamento adicional consistiu da testemunha sem aplicação de herbicidas. Pode se constatar que herbicidas com espectro sobre gramíneas aplicados em associação com atrazine proporcionaram maiores injúrias às plantas de milho pipoca. Além disso, estes herbicidas, quando aplicados nas maiores doses, causaram redução nos valores de massa seca de parte aérea das plantas de milho pipoca. A produtividade do híbrido VYP 212® não foi afetada pela aplicação dos tratamentos, demonstrando que as associações herbicidas testadas podem ser utilizadas no manejo de plantas daninhas em diferentes estádios de aplicação.
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