ALTERAÇÕES NOS NÍVEIS RELATIVOS DE AÇÚCARES SOLÚVEIS TOTAIS E DE PROTEÍNAS EM PLANTAS DE MILHO INFECTADAS COM MOLICUTES
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v4n03p%25pPalavras-chave:
Zea mays L., espiroplasma, fitoplasma, carboidratos.Resumo
As doenças do milho causadas por molicutes (fitoplasma e espiroplasma) destacam-se em importância para a cultura, em conseqüência da alta incidência e dos prejuízos que causam à produção de grãos. Os molicutes infectam o floema das plantas; sendo assim, podem alterar a síntese de açúcares e proteínas. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos molicutes na síntese de açúcares solúveis totais e de proteínas em duas cultivares de milho. O experimento foi conduzido em vasos de plástico contendo 30kg solo previamente analisado e adubado, com duas plantas por vaso. O delineamento experimental utilizado foi um fatorial 3 x 2 inteiramente casualizado, com seis repetições; sendo três inoculações (fitoplasma, espiroplasma e sadia) e duas cultivares (Dina 766 e BR 201). Trinta dias após a inoculação, foram realizadas medidas de temperatura foliar, umidade relativa, resistência estomática e transpiração. No estádio de grão leitoso, uma das plantas foi colhida e seccionada em três partes, para análise de açúcares solúveis totais, nutrientes e matéria seca. Foi realizada uma amostragem do internódio abaixo da primeira espiga e da folha bandeira, para determinação da atividade da peroxidase e do conteúdo proteíco. A planta restante foi conduzida até o final do ciclo, quando foram avaliados: número de espigas, peso de espigas e de grãos e matéria seca dos grãos. A análise de variância de todas as características avaliadas não detectou significância na interação cultivar x inoculação. Alguns parâmetros mostraram significância para cultivares, para inoculação ou para ambos. Açúcares solúveis, matéria seca, atividade da peroxidase e conteúdo protéico foram semelhantes em ambas as cultivares e nas inoculações. A resistência estomática foi maior para Dina 766 e nas plantas inoculadas por fitoplasma. A proliferação de espigas foi maior nas plantas inoculadas pelos molicutes que nas sadias. O peso de espigas e de grãos foi maior nas plantas sadias e com fitoplasma que naquelas infectadas por espiroplasma. Concentração de nutrientes e quantidade absorvida, em geral, foram semelhantes, excetuando P e Zn. Os molicutes não interferiram na concentração dos açúcares solúveis e no conteúdo proteíco total; entretanto, os dados de produtividade sugerem uma maior susceptibilidade das cultivares ao espiroplasma.
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