CARACTERIZAÇÃO ECOFISIOLÓGICA DE LINHAGENS DE MILHO SUBMETIDAS A BAIXA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DURANTE O FLORESCIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v8n03p%25pPalavras-chave:
trocas gasosas, Zea mays L., secaResumo
O estudo de cultivares tolerantes a limitações hídricas é uma alternativa sustentável para mitigar os impactos negativos das mudanças climáticas globais. Este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar linhagens de milho contrastantes quanto a resistência a seca no estádio de florescimento, baseando-se nas trocas gasosas e fluorescência da clorofila, em casa-de-vegetação. Foram avaliadas três linhagens de milho, sendo duas tolerantes (L 31.2.1.2 e L 29.1.1) e uma sensível (L 2.3.2.1) a deficiência hídrica. No pré-florescimento, dois tratamentos hídricos, sem (SD) e com deficiência hídrica (CD), foram impostos, e após cinco dias de imposição do estresse, foram avaliadas a taxa de fotossíntese foliar (A), a condutância estomática (gs), a transpiração foliar (T), a eficiência intrínseca do uso da água (EIUA, A/gs), o teor relativo de clorofila (SPAD) e parâmetros da fluorescência da clorofila (Fv/Fm, Fo/FM, Fv/Fo). As linhagens tolerantes a seca apresentaram maior eficiência no uso da água em comparação com a linhagem sensível. A linhagem L 29.1.1 apresentou maior eficiência no fotossistema II (Fv/Fm) do que as linhagens L 2.3.2.1 e L 31.2.1.2. Pode-se concluir que existem diferenças ecofisiológicas nas trocas gasosas e na fluorescência da clorofila, que caracterizam as linhagens tolerantes à seca em relação às linhagens sensíveis. Os resultados desta pesquisa fornecerão subsídios para os melhoristas selecionarem material tolerante a seca.
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