DESEMPENHO DE OITO CULTIVARES DE MILHO VERDE NA SAFRINHA, NO ESTADO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v9n01p79-91Palavras-chave:
Zea mays L., segunda safra, produtividadeResumo
A falta de informações sobre as cultivares disponíveis no mercado desestimula a diversificação dos materiais genéticos empregados para produção de milho verde. Nesse segmento, vêm predominando apenas duas cultivares de uma mesma empresa, que ocupam mais de 75% da área cultivada. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico de cultivares de milho verde no Estado de São Paulo, no período da safrinha. Os experimentos foram desenvolvidos nas localidades de Campinas, Mococa e Capão Bonito, em março de 2009. Foram semeadas as cultivares: AS 1592, AG 1051, AG 4051, BM 3061, GNZ 2004, Cativerde, 6B6229V e 6B6277V, empregando-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, com parcelas experimentais representadas por seis linhas de cinco metros de comprimento, espaçadas 0,80 m entre si. As cultivares estudadas apresentaram acima de 69% de espigas verdes comercializáveis. Todas as cultivares apresentaram espigas verdes com comprimento e diâmetro adequados para serem comercializados como espiga verde in natura. Os híbridos AG 1051, AG 4051, 6B6229V e 6B6277V apresentaram as maiores porcentagens de espigas verdes comercializáveis, podendo, assim, serem recomendados como bons materiais para colheita de espigas verdes na safrinha.
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